Você sabe como funciona um óculos de realidade virtual?
Você certamente já ouviu falar nos óculos de realidade virtual e, se ainda não experimentou um, não vê a hora de fazer isso. Certo? Mas fique tranquilo, pois essa tecnologia não demorará muito a se tornar acessível e, com certeza, será popular bem rapidinho.
O motivo: os óculos de realidade virtual são simplesmente incríveis e têm as mais diversas utilidades, que vão desde os games até a pesquisa médica e científica, tornando impossível deixá-los de fora dos avanços tecnológicos que inundaram a nossa vida.
Sendo uma tendência assim tão forte, é muito importante saber o máximo possível sobre ela o quanto antes, afinal, ninguém quer ficar para trás, não é mesmo? Por isso, criamos este post explicando o que você precisa saber sobre os óculos de realidade virtual. Confira e tenha uma ótima leitura!
Como surgiram os óculos de realidade virtual?
A realidade virtual é muito mais antiga do que os óculos criados, em 2012, pelo praticamente adolescente Palmer Luckey e lançado para o consumidor final em 2016.
A primeira invenção conhecida que poderia ser comparada a realidade virtual data de 1838, também óculos, os estereoscópios, criados pelo britânico Charles Wheatstone. Tratavam-se de dois espelhos angulares, fixados à frente dos óculos, que dava a sensação de sobreposição, volume e imersão.
Depois dele vieram diversas outras invenções nesse mesmo sentido, como o Sensorama, criado por Morton Heilig na década de 60.
Era uma espécie de fliperama, no qual se sentava em uma cadeira, que vibrava, e se encaixava a cabeça em um tipo de caixa com alto-falantes, visor e até mesmo dispositivos que exalavam fragrâncias para dar mais realidade à experiência do jogo, aproveitando ao máximo todos os sentidos do jogador.
Até a NASA entrou nessa jogada, criando uma espécie de simulador chamado Virtual Interface Environment Workstation (VIEW), que por meio de luvas, óculos e roupa completa cheia de sensores, simulava experiência e media sinais vitais.
Apesar de toda essa trajetória, a indústria da realidade virtual só começou a aquecer de fato e a se tornar concreta, com mais vitórias do que fracassos, depois da invenção dos Óculos Rift, por Luckey, e da sua compra pelo Facebook.
Para que eles servem?
Games
Existem diversas aplicações para o dispositivo, mas uma das principais são os games. Os óculos de realidade virtual são o sonho de consumo de qualquer gamer que se preze.
Eles foram desenvolvidos inicialmente para proporcionar uma experiência imersiva em jogos de videogame, mas com o seu grande desenvolvimento, acabaram surgindo diversas outras aplicações para a tecnologia.
Educação e treinamentos corporativos
Há alguns anos, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) criou um recurso em realidade virtual chamado de “velocidade da luz desacelerada”. Tratava-se de uma experiência que utilizava os óculos de realidade virtual para que a pessoa percebesse, em primeira pessoa, os efeitos da Teoria da Relatividade.
Assim como o exemplo citado, diversos outros foram criados para serem aplicados em sala de aula e até mesmo em treinamentos corporativos, principalmente na área da saúde e engenharia.
Simuladores
Hoje em dia, até mesmo as autoescolas usam essa tecnologia na simulação de aulas de direção. Antes de levar o aluno para dirigir um carro de verdade, eles passam por algumas horas de direção em simuladores, que muitas vezes usam os óculos VR.
O mesmo acontece em escolas de voo e na simulação de cirurgias nunca realizadas.
Pesquisa, diagnóstico e tratamento médico
Existem simuladores do corpo humano em realidade virtual que tornam possível, para o médico, visualizar uma pessoa por dentro, em pleno funcionamento, e entender o que se passa com ela.
Além disso, como já foi citado, cirurgias de alto risco podem ser simuladas para ajudar a prever seus possíveis desfechos.
Como funcionam os óculos de realidade virtual?
A realidade virtual é uma experiência na qual o utilizador dos óculos tem a percepção de estar imerso em mundo que não existe fisicamente. Ou seja, o primeiro ponto que precisa ficar claro é que a realidade virtual funciona “enganando” a percepção do cérebro do utilizador.
Isso é possível por meio da modificação das imagens na medida em que o usuário movimenta as partes do corpo que estão ligadas aos sensores que comandam a simulação, tais como o giroscópio, o acelerômetro e o magnetômetro.
A movimentação dessas imagens é feita com bases nos eixos X, Y e Z das composições em 3D, dando ao usuário a sensação de profundidade. Esse sistema é chamado de Six Degrees of Freedon (6DoF) ou seis graus para liberdade em tradução literal, que rastreia os movimentos da cabeça para frente, para trás, para os lados direito e esquerdo e ainda as inclinações de um ombro ao outro.
Essas imagens são mostradas nas telas colocadas por trás das lentes dos óculos, que se parecem com binóculos. As lentes focam e enquadram a imagem certa para cada um dos olhos do usuário, posicionando duas imagens 2D em um ângulo que imita a forma como enxergamos o mundo real.
Além disso, um sistema de áudio, também em 3 dimensões, aumenta muito a realidade da experiência, retirando o usuário completamente do ambiente externo e o imergindo no virtual.
É possível utilizar os óculos de realidade virtual no smartphone?
Sim, é possível usar os óculos de realidade virtual em um smartphone desde que ela seja compatível com a tecnologia. Existem acessórios para celular criados especificamente para isso, como o Google Cardboard, feito inteiramente de papelão, e o View Master, criado pela Apple para integrar o Iphone a partir do 5.
Para que seu smartphone seja utilizado com esses dispositivos VR, é necessário que ele tenha sensores capazes de captar a movimentação do usuário.
Os sensores indispensáveis são o acelerômetro e o giroscópio, que estão presentes em diversos modelos de smartphone. Confira alguns deles na lista abaixo e veja se o seu está nela:
- Todos os aparelhos da Apple com IOS superior a versão 9;
- Todos os aparelhos da Samsung a partir do modelo Galaxy S4;
- Motorola Moto G a partir da 2º Geração;
- Asus ZenPhone II.
Os óculos de realidade virtual são incrivelmente fascinantes, não é mesmo? Então se você gostou deste post e deseja receber mais conteúdo interessante sobre assuntos relacionados, assine a nossa newsletter e saiba de tudo gratuitamente e em primeira mão!
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